Chapter 6: Verdade e casamento parte IV
Renly Baratheon
Renly Baratheon estava em Ponta Tempestade quando as notícias chegaram. A destruição do Trono de Ferro e da Fortaleza Vermelha permaneceu como fogo em palha seca, e o impacto das notícias reverberou em sua sala de audiência. Ele se declarou de sua cadeira, os olhos brilhando com determinação.
— O trono está vazio — declarou ele para seus conselheiros, que o cercavam com expressões de surpresa e expectativa. — Westeros está em caos, e este é o momento que esperávamos. A guerra civil está prestes a eclodir e, com ela, uma chance de reivindicar o que é meu por direito.
Um de seus homens, um escudo leal chamado Loras, olhou para Renly com preocupação.
— Mas meu senhor, o Norte já se declarou independente. Robb Stark agora é o Rei do Norte. Eles não podem aceitar um rei do Sul em Porto Real.
Renly brilha, um brilho astuto em seus olhos.
— O Norte pode se levantar, mas a força dos Baratheon é inigualável. Se os Lannister estão em desgraça, e os Stark estão focados em suas próprias disputas, temos uma oportunidade. A Companhia de Essos podemos usá-los para fortalecer nosso exército.
Ele se virou para olhar pela janela, o vento do mar soprando em seu rosto.
— Vamos marchar para Porto Real. É hora de mostrar que Renly Baratheon não é apenas um nome, mas um poder a ser reconhecido. Com os Lannister fora do caminho, e o caos reinando, quem se levantará para contestar meu direito ao trono?
Os conselheiros conversaram a murmurar entre si, e logo na sala se encheram de planos e estratégias. Renly sabia que a batalha por Westeros estava longe de terminar, mas agora havia uma chance real de moldar o futuro.
— Preparem os homens — experimentei ele. — Vamos para Porto Real. Que comece a verdadeira luta pelo Trono de Ferro!
Com essa decisão, Renly Baratheon partiu na direção de um novo destino, com o objetivo de aproveitar o caos que segue à destruição e reivindicar seu lugar na história de Westeros.
Pedra do Dragão
Stannis Baratheon estava em sua sala de guerra, cercado por mapas e planos de batalha, quando um mensageiro entrou apressadamente, seu rosto pálido e ofegante.
— Meu senhor! — exclamou o mensageiro, ofegante. — A Fortaleza Vermelha foi destruída! O Trono de Ferro e o Grande Septo de Baelor estão em ruínas!
Stannis, com seu olhar implacável, declarou a cabeça, absorvendo a magnitude da notícia.
— Destruído? Como isso é possível? — questionou, seus olhos se estreitaram. — E quem se atreveu a fazer tal ato?
— Não se sabe ao certo, meu senhor. Mas rumores falam de uma rebelião e do caos que se deixou por Porto Real. As facções estão em conflito, e o povo está em pânico.
Stannis se declarou, um novo fervor tomando conta de seu semblante.
— Isso muda tudo. Com o Trono de Ferro desprotegido, a oportunidade de tomar o que é meu está à vista. Os Lannister não terão controle sobre uma cidade em meio a tal tumulto.
Ele se virou para seus conselheiros, que o observavam com expectativa.
— Preparem os homens. Vamos marchar para Porto Real. É hora de reivindicar meu direito de nascer. Renly pode ter suas ambições, mas eu sou o verdadeiro herdeiro de Baratheon.
Os conselheiros concordaram que a determinação de Stannis era palpável. Ele estava pronto para levar sua luta ao coração de Westeros, em busca do poder que sempre acreditou ser seu por direito.
— E que todos saibam — contínuo Stannis, sua voz firme —, o caos que se espalhará em Porto Real será apenas o começo. Eu não busco apenas o trono; busco justiça para o meu nome e para aqueles que caíram nas mãos dos Lannister.
Enquanto os preparativos começavam, Stannis sentia uma onda de determinação e raiva. A destruição em Porto Real não era apenas uma oportunidade; era um chamado à ação.
No Vale, no Ninho da Águia
Os ventos gelados sopravam nas altas paredes do Ninho da Águia, enquanto Harrold Hardyng, visivelmente agitado, se levantava diante dos senhores do Vale. A notícia sobre a traição de Lysa Arryn e a verdadeira paternidade de Robert Arryn havia se espalhado como fogo em palha seca.
— Senhores, — começou Harrold, sua voz firme, — a hora da verdade chegou. Lysa Arryn e Petyr Baelish conspiraram contra nós! Não podemos permitir que essa traição permaneça impune.
Os nobres, já inquietos, murmuravam entre si. A tensão estava palpável na sala.
— É hora de trazer Lysa e Petyr de volta, — contínuo Harrold, olhando cada um dos senhores. — Eles deverão responder por suas ações. Não podemos aceitar que um bastardo governe o Vale!
Com um gesto decisivo, ele mandou chamar os guardas. Alguns senhores, como os Tully e os Arryn, mostraram-se relutantes, mas a maioria estava claramente ao lado de Harrold.
Na Vila Gaviota
Lysa recebeu a notícia de que seu amante o Petyr, acabou de chegar na Vila Gaviota para trazer notícias do Porto Real, foram surpreendidos. Enquanto caminhavam pela vila, Harrold e seus homens os cercaram.
- Lysa Arryn! Petyr Baelish! —Contra Harrold. — Vocês estão presos em nome da justiça do Vale!
Lysa, pálida e hesitante, olhou para Petyr, que, com um sorriso sardônico, parecia mais divertido do que preocupado.
— Você não pode fazer isso, Harrold! Eu sou a Senhora do Vale! — referiu Lysa, sua voz tremenda.
— Senhora? — Harrold interrompeu. — Você traiu sua própria casa e o seu filho! Não podemos permitir que você continue governando!
Os guardas seguraram o Petyr, e o levaram para a prisão. Enquanto ele era levado, Harrold voltou a se dirigir aos vassalos.
— Convocarei todos os senhores do Vale para uma assembleia. Precisamos decidir o futuro de nossa casa e de nosso reino. A traição não será tolerada!
Os senhores concordaram que a determinação de Harrold encheu o ar com uma nova esperança. O Vale estava prestes a se levantar contra aqueles que abusaram de seu poder.
No Ninho da Águia
Reunidos, os vassalos do Vale se prepararam para discutir o futuro, cada um ciente de que as decisões tomadas ali moldariam o destino não apenas de suas casas, mas de todo Westeros.
Ninho da Águia
Os senhores do Vale começaram a se reunir no Ninho da Águia, um ambiente tenso e carregado de expectativas. Harrold Hardyng, com o rosto vermelho de indignação, subiu ao alto salão, onde as vozes dos nobres ecoavam, refletindo a inquietação que permeava o ar.
Harrold Hardyng:
— Senhores e Senhoras do Vale! Hoje, convocamos todas as casas juramentadas para enfrentar uma traição que mancha nossa honra! Lysa Arryn, nossa Lady, foi desmascarada como uma conspiradora. Seu filho, Robert Arryn, não é o legítimo herdeiro!
Um murmúrio percorreu a sala. Os nobres trocavam olhares de surpresa e desconfiança, enquanto Harrold continuava, determinado a expor a verdade.
Harrold Hardyng:
— E não apenas isso! O homem que se apresentou como nosso protetor, Petyr Baelish, também deve prestar contas. Ele veio de Porto Real, e seus planos são obscuros.
Ele se virou, apontando para Lysa e Petyr, que estavam presos, guardados por homens de armas.
Harrold Hardyng:
— Ambos foram apanhados em suas mentiras! A traição de Lysa e a influência de Baelish nos levaram a esta crise. Precisamos de justiça!
Os senhores do Vale, incluindo representantes de casas como Arryn, Corbray, e Royce, começaram a murmurar, reagindo à gravidade das acusações.
Um Lorde da Casa Corbray:
— O que faremos com eles? A traição deve ser punida severamente!
Um Senhor da Casa Royce:
— precisamos de um julgamento. Que a verdade seja revelada diante de todos nós!
Harrold acidentalmente, satisfeito com o apoio das casas. Ele sabia que a unidade da Vale era crucial neste momento.
Harrold Hardyng:
— Convoco todos os senhores do Vale para se reunirem para um conselho. Precisamos decidir o destino de Lysa Arryn e Petyr Baelish. A honra do Vale deve ser restaurada!
O Conselho
Conforme os nobres se preparavam para o conselho, um silêncio respeitoso se instalava no salão. Harrold testemunhou cada rosto, percebendo a gravidade da situação. A confiança da Casa Arryn não estava no jogo, e a manipulação de Baelish poderia ser uma chave para mudar o equilíbrio de poder na região.
Harrold Hardyng:
— Que comece o conselho! Estamos aqui para restabelecer a justiça e a ordem!
As vozes dos senhores do Vale começaram a se levantar, cada um apresentando suas opiniões, enquanto a tensão aumentava. O futuro do Vale estava em jogo, e a traição de Lysa Arryn poderia ter consequências que se repercutiriam por todo Westeros.
Ninho da Águia, Vale
Os senhores do Vale se reuniram no imponente Ninho da Águia, como paredes de pedra ecoando com murmúrios de indignação. Harrold Hardyng, agora em posição de liderança, olhou com determinação para os nobres presentes. A traição de Lysa Arryn foi abalada como fundamentos de lealdade no Vale, e ele sabia que precisava agir.
— Senhores e senhoras do Vale! — começou Harrold, sua voz firme, mas ligada à emoção. — Hoje, nos reunimos não apenas como nobres, mas como defensores da honra e da justiça. A traição de Lysa Arryn não pode ser ignorada. Ela colocou em dúvida a legitimidade do nosso próprio sangue, e seu filho, Robert Arryn, foi revelado como um bastardo!
Murmúrios de choque percorreram a sala. Os senhores trocaram olhares preocupados, a gravidade da situação começou a se assentar sobre eles.
— Petyr Baelish, que veio de Porto Real como se fosse um salvador, agora estão em nossas mãos — continua Harrold. — Eles foram capturados por suas traições, e é nosso dever decidir o destino deles.
Lordes de diversas casas, como os Corbray, Royce e Belmore, se levantaram para expressar suas opiniões.
— Lord Corbray : — É uma afronta à honra do Vale! Lysa deve ser punida severamente. Não podemos permitir que traições dessa magnitude permaneçam impunes!
— Lady Waynwood : — E quanto a Baelish? Ele manipula todos nós como peças em um tabuleiro de xadrez. O que faremos com ele?
— Lord Royce : — Precisamos garantir que isso nunca mais aconteça. Se ele for solto, não haverá paz no Vale.
Harrold concordou, sentindo o apoio de seus pares. Ele contínuo:
— É por isso que convoco todos vocês a se unirem para um conselho. Precisamos decidir se Lysa Arryn será julgada por seus crimes e qual será a punição de Petyr Baelish por suas manipulações.
Enquanto os nobres discutiam, a tensão não era palpável. Harrold sabia que o futuro do Vale dependia da união deles. Ele olhou para a janela, onde as montanhas se erguiam majestosas, simbolizando a força que eles poderiam alcançar juntos.
— Harrold Hardyng : — Lembrem-se, senhores, a força do Vale não está apenas em nossas espadas, mas em nossa lealdade uns aos outros. Juntos, convidamos a restaurar a honra que foi manchada por aqueles que nos ousaram trair.
Com essas palavras, Harrold sentiu que havia plantado a semente da união. A batalha pela justiça estava apenas começando, e ele estava determinado a liderar o Vale em um novo caminho. Enquanto a discussão continuava, o destino de Lysa e Petyr estava prestes a ser selado.
No Ninho da Águia, sob a imponente presença dos senhores do Vale, Harrold Hardyng se clamou, a indignação ardendo em seu peito. As casas juramentadas estavam reunidas, e o clima era tenso.
— Senhores, — começou Harrold, com voz firme, — convocamos todos vocês para discutir a traição de Lysa Arryn. Esta mulher, que deveria proteger nosso lar e nosso futuro, fez um acordo que colocou a vida de seu próprio filho em risco.
Enquanto ele falava, Lysa, presa e visivelmente abalada, olhou para Robert, que estava ao seu lado, e então para os nobres presentes. O medo estava estampado em seu rosto, mas também havia uma determinação desesperada.
— Eu… eu fiz o que era necessário! — Lysa compartilhada, sua voz ressoando no salão. — Eu troquei informações com Petyr. Ele prometeu proteger Robert, e eu… eu não tinha outra escolha!
Os senhores do Vale trocaram olhares de desapontamento e incredulidade. Harrold, sem perder o ritmo, pressionou:
— E que informações eram essas, Lysa? Você traiu sua própria casa e a confiança de todos nós!
Lysa respirou fundo, as lágrimas escorrendo por seu rosto pálido. — Eu sabia que a situação estava se agravando em Porto Real. A segurança do Vale estava em risco, e eu pensei que Petyr poderia nos proteger. Eu só queria garantir que Robert tivesse um futuro!
Harrold não estava satisfeito. — E o que você fez para garantir esse futuro, Lysa? Você matou Jon Arryn, não foi? Aquela foi a sua verdadeira traição!
A sala caiu em um silêncio chocante. Lysa, em pânico, balançou a cabeça. — Não! Eu… eu fiz o que preciso para sobreviver!
- Jon Arryn era seu marido! — Harrold exclamou. — Agora sabemos que Robert não é seu filho legítimo. Ele é um bastardo, fruto da sua traição!
As palavras de Harrold ecoaram pela sala, e a indignação tomou conta dos presentes. Lysa, agora sem defesa, se viu cercada.
— Você não pode fazer isso! — implorou Lysa, olhando para Robert. — Ele precisa de mim!
— Você deveria ter pensado nisso antes de trair sua casa, — respondeu Harrold, seu tom firme. — Agora, devemos decidir o destino de ambos. A segurança do Vale deve vir em primeiro lugar.
Os senhores do Vale foram divididos entre a necessidade de justiça e a preocupação com a segurança de Robert. A tensão no salão era palpável, e a verdade sobre a traição de Lysa Arryn agora foi exposta, deixando todos conscientes da gravidade da situação.
No Ninho da Águia, a tensão estava em seu auge. Harrold Hardyng, com a determinação ardendo em seus olhos, encarou Lysa Arryn.
— Seu filho será executado, — declarou Harrold, sua voz ecoando pelo salão. — Você será enviado para o Corredor. A traição que você cometeu não pode passar impune.
As palavras caíram como uma lâmina, e Lysa, tomada pelo desespero, isolada em protesto. — Não! Ele é apenas uma criança! Robert não tem culpa de nada!
— A culpa é sua, Lysa! — Harrold respondeu, com voz firme. — Você colocou a vida dele em risco com suas ações. A segurança do Vale deve ser nossa prioridade.
Ele se virou para os senhores presentes, a gravidade de sua decisão pesando sobre eles. — A partir de hoje, eu declaro o novo Rei do Vale e somente do Vale. devemos nos unir e nos proteger contra qualquer ameaça que possa surgir.
Os nobres, inicialmente atordoados, começaram a murmurar entre si. Alguns ficaram aliviados com a mudança de liderança, enquanto outros hesitaram, cientes das implicações de uma execução.
— A justiça precisa ser feita, mas devemos também garantir que o Vale permaneça forte, — continua Harrold. — Não podemos permitir que a traição de Lysa nos divida. Precisamos de lealdade e união.
Os senhores do Vale assentiram lentamente, percebendo que, apesar da decisão, era necessário agir para preservar a estabilidade e a segurança de suas terras.
Lysa, em desespero, lançou um olhar profundo para Robert, que estava em choque, incapaz de compreender a gravidade da situação. — Por favor, Harrold! Ele é tudo que eu tenho!
Mas a determinação de Harrold não vacilou. — O tempo das mentiras acabou, Lysa. Agora, o Vale precisa de um novo começo.
Com isso, Harrold se preparou para implementar sua decisão, ciente de que, como novo Rei do Vale, sua liderança seria testada desde o início. A sala estava cheia de incertezas, mas uma coisa era clara: a ordem estava sendo restaurada, mesmo que um alto custo.
No Ninho da Águia, a tensão pairava no ar enquanto Harrold Hardyng se endireitava, sua voz ecoando com determinação.
— Senhores, — começou ele, — Robb Stark se declarou o Rei do Norte e somente do Norte. Eu, pela minha vez, declaro o Rei do Vale. Precisamos de uma nova direção, e talvez, com isso, podemos encontrar uma solução para a situação de Robert.
Os olhares dos nobres se fixaram em Harrold, curiosos e cautelosos. Ele contínuo:
— Vou oferecer um acordo de paz. Um casamento entre mim e Sansa Stark. Isso uniria o Norte e o Vale, fortalecendo nossas casas em tempos de incerteza e conflito.
A sala murmurou, as respostas variando entre surpresa e preocupação. Lysa, ainda presa, olhou para Harrold com desespero.
— Você não pode fazer isso! — ela exclamou. — Meu filho e uma moeda de troca!
Harrold a ignorou, dirigindo-se aos senhores presentes. — Este casamento é promissor. Juntos, poderemos resistir às ameaças que aproximam e protegem nossos filhos. O Vale e o Norte juntos são uma força que não pode ser ignorada.
Um dos senhores, Lorde Corbray, franziu a testa. — E se Sansa se recusa? O que acontecerá com o futuro da Vale?
— Então devemos garantir que ela veja a razão. O Norte precisa da aliança, e o Vale também. É uma oportunidade para todos nós, — respondeu Harrold, sua determinação inabalável.
Os senhores do Vale começaram a discutir entre si, ponderando sobre a proposta. A ideia de unir as casas através de um casamento parecia atraente, mas muitos ainda se preocupavam com o bem-estar de Sansa e as ramificações que isso traria.
Harrold, percebendo a hesitação, acrescentou: — A vida de Robert pode depender disso. Se quisermos um futuro seguro, precisamos agir agora.
A sala ficou em silêncio, e todos refletiram sobre as palavras de Harrold. A proposta de união entre o Vale e o Norte poderia ser a chave para um novo começo, mas o custo disso ainda pesava no ar.
Tywin Lannister
Na imponente sala do Grande Salão em Casterly Rock, Tywin Lannister estava no meio de uma reunião com seus conselheiros quando uma notícia devastadora chegou. Um mensageiro, ofegante e coberto de poeira, entrou abruptamente, interrompendo o que quer que estivesse sendo discutido.
— Meu Senhor! — exclamou o mensageiro, com a voz trêmula. — A Fortaleza Vermelha foi destruída. O Trono de Ferro e o Grande Septo de Baelor também foram consumidos pelas chamas. Porto Real está em caos!
Tywin apresentava uma sobrancelha, seu rosto impassível, mas seus olhos brilhavam com uma fúria controlada. Ele imediatamente se clamou, fazendo com que todos na sala silenciassem.
— Que insensatez! — ele rosnou, seu tom cortante como uma espada. —Reúna como tropas. Deixe as terras fluviais e prepare-se para marchar em direção a Porto Real.
Os conselheiros se entreolharam, surpresos com a rapidez de sua ordem. Tywin continuou, sua voz agora fria e calculada.
— O caos é uma oportunidade. Precisamos retomar o controle da cidade antes que o anseio pelo poder leve a uma anarquia completa. Eu não permiti que a Casa Lannister se tornasse uma lembrança nas páginas da história.
Ele se virou para seus homens mais próximos. — Envie mensageiros para as outras casas leais ao nosso nome. Precisamos de aliados, e rapidamente. O Norte pode ter um novo rei, mas nós temos o poder e os recursos para moldar o futuro de Westeros.
— E quanto a Cersei e as crianças? — um dos conselheiros perguntou cautelosamente.
— Eles devem vir para Casterly Rock por segurança. Se uma cidade cair em desordem, não posso arriscar que eles estejam em perigo. — A determinação de Tywin era inabalável.
— E se os Greyjoys ou outros aproveitadores atacaram enquanto estamos longe? — um conselheiro questionou.
Tywin olhou para ele, um sorriso frio se formando em seus lábios. — Então que venham. Aprenderão rapidamente que a Casa Lannister não se deixa intimidar. Agora, prepare-se! Porto Real será novamente nosso, e quem se opuser a nós conhecerá a verdadeira força dos Lannister.
Com isso, Tywin virou-se para a janela, observando o horizonte. A guerra se aproximava, e ele estava pronto para agarrar a oportunidade de reerguer no centro do poder de Westeros.
No castelo de Rochedo Casterly, Tywin Lannister observava o horizonte através da janela de sua sala de guerra, o semblante impassível e sua mente calculando as consequências da recente destruição em Porto Real. A queda da Fortaleza Vermelha e do Grande Septo de Baelor criou um pacote de poder que ele estava restrito à preenchimento.
Ele chamou um mensageiro e deu instruções claras.
— Envie uma mensagem para Campina, — tentei Tywin, sua voz firme e autoritária. — Quero que Joffrey Baratheon se case com Margaery Tyrell. Essa união nos dará o apoio dos Tyrells e fortalecerá nossa posição.
O mensageiro concordou, pronto para partir, mas Tywin continuou, sua expressão perdurando.
— E lembre-se, — ele acrescentou, — não é apenas um casamento. É um acordo de poder. Precisamos garantir que os Tyrells estejam ao nosso lado, prontos para agir assim que recuperarmos o controle de Porto Real.
Ele se virou para um de seus conselheiros, um homem de rosto cansado, mas astuto.
— Os Reis do Norte e do Vale pensam que podem aproveitar o caos. Harrold Hardyng se declarou Rei do Vale, e Robb Stark se colocou como Rei do Norte. Eles estão subestimando a força da Casa Lannister. Assim que tivermos Porto Real sob nosso controle novamente, esses dois irão cair de uma vez.
O conselheiro fez uma reverência. — E se os Tyrells aceitarem o acordo, senhor?
Tywin é sincero, um sorriso frio e calculista. — Então teremos uma aliança poderosa. E quando chegar a hora, usaremos essa aliança para esmagar qualquer oposição. O Norte e o Vale não têm ideia do que aguarda.
Ele gesticulou para um mapa de Westeros estendido sobre uma mesa. — Enquanto isso, saudamos mover nossas tropas. Ordene que os homens deixem as Terras Fluviais e sigam em direção a Porto Real. Precisamos nos preparar para o que está por vir.
Tywin se endireitou, o olhar fixo no mapa, já imaginando os passos que daria. A guerra não era apenas uma questão de força, mas de estratégia e alianças. E Tywin Lannister foi um mestre em ambos.
— Um Lannister sempre paga suas dívidas, — murmurou ele para si mesmo, enquanto planejava o próximo movimento em seu jogo de poder.
No Grande Salão de Winterfell, Robb Stark aguardava a chegada da comitiva do Vale. A atmosfera era tensa, carregada de expectativa. Ele sabia que a proposta de Harrold Hardyng poderia significar uma nova aliança — ou um novo conflito.
Quando a porta foi aberta, Harrold Hardyng entrou com uma delegação de nobres do Vale. Os senhores o acompanharam, e o respeito de sua presença, os olhares se cruzaram com curiosidade e desconfiança.
— Rei do Norte Robb Stark — começou Harrold, com um tom respeitoso, — obrigado por me receber. Venho em nome do Vale para discutir uma proposta que possa beneficiar nossas casas.
Robb concordou, gesticulando para que todos se sentassem. — Fique à vontade, Rei do Vale Hardyng. O que traz você até aqui?
— A destruição do Trono de Ferro e da Fortaleza Vermelha abriu uma oportunidade. Como você sabe, eu me declarei o Rei do Vale, e acredito que um acordo entre nós poderia fortalecer nossa posição contra os Lannister e outras ameaças. — Harrold fez uma pausa, observando a ocorrência de Robb.
— E qual seria esse acordo? — Robb disse, mantendo a compostura, mas com uma pitada de cautela em sua voz.
— Um casamento entre mim e Sansa Stark, — revelou Harrold, — unindo o Norte e o Vale. Isso não apenas consolidaria nossas forças, mas garantiria um futuro mais seguro para ambos os reinos.
Os senhores presentes chegaram a murmurar, algumas com expressões de aprovação, outras com hesitação. Robb ponderou sobre a proposta. Ele sabia que uma aliança com o Vale poderia ser vantajosa, mas Sansa era sua irmã, e sua segurança era primordial.
— Você está propondo um casamento em um momento de tantas incertezas, — Robb disse, sua voz firme. — O que garante que essa união se trate de paz e não apenas mais conflitos?
— A necessidade de união é mais premente do que nunca, — Harrold respondeu, sua voz carregando um tom de urgência. — Juntos, poderemos enfrentar qualquer ameaça que se aproxime. E sua irmã terá a proteção do Vale.
Robb olhou para os vassalos ao seu redor, considerando suas respostas. A proposta de Harrold era cortês, mas os riscos eram altos. Ele deve ponderar cuidadosamente.
— Eu preciso de tempo para considerar esta proposta, — Robb disse finalmente, mantendo a sua posição. — A segurança da minha família e do Norte deve vir em primeiro lugar.
Harrold concordou, compreendendo a posição de Robb. — Claro, meu Rei do Norte. Estou à disposição para discutir mais sobre isso.
E assim, enquanto a tensão pairava no ar, Robb sabia que a decisão que tomar teria um impacto duradouro, não apenas para sua família, mas para todo o Norte.
No Grande Salão de Winterfell, a tensão pairava no ar enquanto Robb Stark e os senhores do Norte discutiam as implicações da proposta de Harrold Hardyng. O clima era pesado, e as expressões eram de preocupação e incerteza.
Harrold, com um olhar esperançoso, havia acabado de expor sua proposta de casamento, ressaltando a importância de unir o Norte e o Vale em tempos tão turbulentos.
— Essa união fortalecerá nossas casas e nos tornará mais resistentes contra nossos inimigos, — disse Harrold, olhando para os nobres presentes.
Nesse momento, Sansa Stark, que havia permanecido em silêncio até então, se adiantou. Com uma voz clara, mas transmitida de emoção, ela disse:
— Eu aceito.
O Grande Salão ficou em silêncio, todos os olhares voltados para Sansa. Robb sentiu um misto de surpresa e preocupação.
— Sansa, você tem certeza? — Disse ele, sua preocupação evidente. — Este é um grande passo, e as consequências podem ser graves.
Sansa, determinada, respondeu: — Eu sei o que estou fazendo, Robb. O Vale precisa de um líder forte, e essa união pode trazer a paz que tanto precisamos. Não podemos continuar divididos enquanto o caos toma conta de Westeros.
Harrold sorriu, satisfeito com a decisão de Sansa. — Com sua acessibilidade, podemos começar a planejar a cerimônia e garantir que nossos laços sejam firmes. Juntos, seremos mais fortes.
Os senhores do Norte murmuraram entre si, alguns apoiando a decisão, outros hesitando. Robb olhou para sua irmã, percebendo que esta era um passo que ela sentia ser necessário.
— Se isso é o que você realmente deseja, Sansa, então devemos apoiar sua decisão, — disse Robb, embora ainda preocupado com as possíveis repercussões.
A atmosfera começava a mudar, com a possibilidade de uma nova aliança emparelhada no ar. Sansa, com sua determinação renovada, estava pronta para enfrentar o futuro, unindo duas casas em tempos de incerteza.
No coração de Winterfell, o Grande Salão estava decorado com símbolos das antigas tradições do Norte. A atmosfera era solene, enquanto os senhores e senhoras do Norte se reuniam para testemunhar a união de Sansa Stark e Harrold Hardyng.
Sansa, vestida com um manto de peles e um delicado vestido azul, estava radiante, mas seu olhar refletia a gravidade do momento. Harrold, por sua vez, parecia determinado, ciente das implicações políticas de seu casamento.
O Ritual dos Deuses Antigos
Diante da árvore coração, os convidados formaram um círculo. Robb o Rei do Norte, iniciou a cerimônia, invocando os deuses antigos. A brisa suave balançava nas folhas da árvore, como se os deuses observassem em silêncio.
— Nós nos reunimos sob a sombra da árvore coração, — disse o Robb, sua voz ecoando no silêncio. — Para unir Sansa Stark, filha do Norte, e Harrold Hardyng, do Vale, em matrimônio.
Sansa e Harrold trocaram olhares, e, um a um, os senhores do Norte fizeram suas promessas de lealdade, confirmando a união como um passo importante para a paz entre suas casas.
A Cerimônia dos Deuses Novos
Após o ritual diante dos deuses antigos, a comitiva se tornou ao septo, onde os deuses novos eram venerados. O ambiente era diferente, mais iluminado, com velas acesas em cada altar.
O septão, agora mais jovem, transferidou com o rito, abençoando a união com palavras de esperança e amor.
— Que os deuses nos novos nos dêem força e proteção, — ele proclamou. — Que este casamento traga florestas ao Vale e ao Norte.
Sansa e Harrold se viraram um para o outro, e, ao pronunciarem seus votos, um sentimento de esperança e aliança preenchia o ar.
Na Campina, no Castelo de Altojardim
Olenna Tyrell estava sentada em sua sala, cercada por flores frescas e com a luz do sol iluminando as janelas. A atmosfera era de expectativa, mas também de cautela. Ela olhou para Margaery e Loras, que estavam ao seu lado.
— Então, meus queridos, — começou Olenna, seu tom firme como sempre, — contamos um acordo com o velho leão. Joffrey Baratheon se casará com Margaery, e isso nos colocará em uma posição de poder em Porto Real.
Margaery, sempre atenta, brilhante. — E com isso, teremos um pé no trono, avó. Mas como podemos confiar em Tywin Lannister?
— Ah, querida, — disse Olenna, balançando a cabeça, — confiança é um luxo que não podemos nos permitir. O que precisamos é garantir que nossos interesses sejam protegidos. Com Joffrey casado com você, teremos influência direta sobre o jovem rei.
Loras, com um olhar preocupado, entrevista. — E se Tywin tentar nos manipular? Ele não é conhecido por sua generosidade.
Olenna o encarou, a astúcia brilhando em seus olhos. — O velho leão é astuto, mas ele não é invencível. Vamos a Porto Real e jogaremos o jogo dele. precisamos ter cuidado, mas também ser usados. O que importa é que, enquanto tivermos a Rosa no trono, teremos poder.
Ela se declarou, ajustando suas vestes, e continuou: — Preparem-se. Partiremos para Porto Real ao amanhecer. A cidade está em caos, e é exatamente o momento em que devemos agir.
Margaery encontrou, já imaginando as possibilidades. — Então vamos garantir que a Campina esteja bem representada.
Olenna assentiu, um sorriso enigmático nos lábios. — Sim, e lembrem-se, sempre joguem as cartas certas. O jogo dos tronos não é para os fracos.
Com isso, Olenna e sua comitiva começaram a se preparar para a viagem, sua mente já calculando os passos a seguir na intrincada dança de poder em Porto Real
No salão de sua casa no Jardim de Cima, Olenna Tyrell recebeu uma mensagem de um mensageiro, sua expressão se tornando severa ao ler as palavras.
— O que temos aqui? — ela murmurou, levantando os olhos para seus netos, Margaery e Loras, que se encontravam próximos.
— O que diz, você? — Margaery pediu, ansiosamente.
— Sansa Stark e Harrold Hardyng se casaram, unindo o Norte e o Vale, — respondeu Olenna, sua voz cortante. — Uma aliança que pode fortalecer ainda mais os Starks. Eles agora têm o poder de desafiar qualquer um que se oponha a eles.
Loras franziu a testa. — Isso pode complicar as coisas para nós em Porto Real. Com Robb Stark e Harrold Hardyng unidos, nossa posição fica mais vulnerável.
Olenna, porém, levemente, uma faísca de astúcia em seus olhos. — Não se esqueçam, meus caros, que o Norte pode ser frio e distante, mas também é cheio de incertezas.
Ela se chamou, caminhou até a janela, observando os jardins floridos do Jardim de Cima. — O casamento pode ser uma vantagem, mas também pode se tornar uma fraqueza. A Sansa sempre foi uma peça delicada no tabuleiro. Se houver uma oportunidade, podemos usá-la a nosso favor.
Margaery olhou para a mãe, percebendo a estratégia por trás da resposta de Olenna. — O que você sugere, você?
— precisamos agir com astúcia. Vamos nos preparar para ir a Porto Real e fortalecer nossa aliança com Tywin. Mas também devemos manter um olho na situação do Norte. Se Sansa se sentir ameaçada, o casamento pode ser apenas o começo de suas dificuldades.
Com um gesto decidido, Olenna voltou-se para seus netos. — Agora, vamos nos preparar. O jogo de poder nunca para, e nós devemos estar sempre um passo à frente.
Ao atravessar os portões de Porto Real, Olenna Tyrell sentiu o peso da destruição ao seu redor. A fumaça do Grande Septo de Baelor ainda pairava no ar, uma lembrança do caos que havia se instalado na cidade. Com cinquenta mil homens leais a sua casa, ela estava determinada a garantir que a Campina tivesse voz na nova ordem que se formava.
Tywin Lannister, por sua vez, marchava ao lado de seu exército de quarenta mil homens, sua presença imponente fazendo os cidadãos se afastarem. Ele era a imagem do controle, dando ordens firmes para restaurar a ordem na cidade. Com um olhar calculador, Tywin reconheceu a importância de alinhar-se com Olenna, mesmo em meio a tanta desconfiança mútua.
Quando ambos chegaram à Mansão de Shae, a corte os aguardava. Joffrey Baratheon, ainda cercado por sua habitual arrogância, estava sentado em um trono improvisado, os olhos brilhando de expectativa ao ver os avós.
— Avó! — exclamou Margaery, indo ao encontro de Olenna. — Como está tudo, em Jardim de Cima?
— Não tão bom quanto poderia ser, meu amor, — respondeu Olenna, com um sorriso que escondia mais do que revelava. — Mas estamos aqui para garantir que a Campina esteja bem representada.
Tywin interrompeu, sua voz grave cortando a conversa. — Precisamos agir rapidamente. A cidade está em desordem e a lealdade é frágil. Precisamos restabelecer a confiança na coroa.
Cersei Lannister, observando a cena, cruzou os braços e lançou um olhar desdenhoso. — E você acha que a Campina pode ajudar com isso, Tywin?
— Não é apenas a Campina que pode ajudar, — respondeu Olenna, seu olhar desafiador encontrando o de Cersei. — Todos nós temos um papel a desempenhar neste novo jogo.
O Grande Meistre Pycelle, nervoso, avançou para dar conselhos, mas Tywin fez um gesto para silenciá-lo. — Precisamos de soluções, não de catastróficas previsões.
Varys, o Mestre dos Sussurros, estava em um canto, observando com interesse. — A cidade precisa de estabilidade, mas a confiança é algo que se conquista, não se impõe. Precisamos saber quem são nossos aliados e quem são nossos inimigos.
Enquanto isso, Barristan Selmy, Senhor Comandante da Guarda Real, se aproximou, sua armadura reluzente refletindo a luz que entrava pela janela. — A segurança do rei deve ser nossa prioridade. Joffrey não pode ser visto como fraco.
Joffrey, percebendo a atenção, fez um gesto arrogante. — Não se preocupem comigo. Eu sou o rei, e todos devem me obedecer!
Olenna trocou um olhar significativo com Tywin. — O que precisamos, Joffrey, é de um líder que inspire lealdade, não medo. Se você deseja governar, deve aprender a governar com sabedoria.
A tensão na sala era palpável, e todos sabiam que um passo em falso poderia resultar em consequências desastrosas. Tywin, percebendo a situação, decidiu que era hora de agir.
— Começaremos a reconstruir a cidade imediatamente. Olenna, você e sua neta terão um papel central nas negociações com os nobres da Campina. E, Joffrey, você precisará mostrar ao povo que ainda é seu rei.
Olenna assentiu, um brilho de determinação em seus olhos. — Então, vamos trabalhar juntos para garantir que essa cidade se levante das cinzas. A Campina e o Oeste precisam estar unidos se quisermos enfrentar os desafios que estão por vir.
Com isso, o destino de Porto Real estava sendo moldado nas mãos de Olenna e Tywin, enquanto alianças eram forjadas e segredos guardados, todos cientes de que o jogo dos tronos continuava.
1 dia depois
Olenna olhou para Tywin, sua expressão firme.
— Precisamos agir rapidamente, Tywin. A aliança entre os Starks e os Hardyngs pode ser uma ameaça significativa. Se eles se unirem de verdade, teremos um problema. A Campina e o Oeste devem ser um só para enfrentar essa nova força.
Tywin assentiu, seus olhos frios e calculistas.
— Sim, e precisamos descobrir quem está por trás da destruição. O fogo vermelho que devastou a cidade não foi apenas um acidente. Alguém está jogando um jogo muito perigoso, e não podemos permitir que isso continue.
Margaery, que ouvira a conversa, interveio.
— Avó, se a Casa Stark realmente se fortalece, talvez possamos usar isso a nosso favor. Sansa é uma peça chave agora. Se conseguirmos trazer Sansa para o nosso lado, teremos uma influência direta sobre o Norte.
Tywin levantou uma sobrancelha, considerando a ideia.
— Uma abordagem interessante. Precisamos garantir que Sansa não se sinta ameaçada. Se ela achar que está segura conosco, poderá ajudar a unir as casas.
Olenna sorriu, a astúcia iluminando seu rosto.
— Podemos oferecer proteção e um lugar seguro para ela. Ao mesmo tempo, devemos garantir que ela nunca esqueça quem realmente controla a situação.
Tywin virou-se para o Grande Meistre Pycelle.
— Envie um mensageiro ao Vale. Precisamos saber se Harrold Hardyng e os Starks estão cientes da vulnerabilidade que criaram ao se unirem. E que reforços podem ser trazidos para Porto Real.
Pycelle, já com um olhar nervoso, acenou com a cabeça.
— Sim, Senhor Lannister. Irei providenciar isso imediatamente.
Cersei, que até então ouvira em silêncio, finalmente falou.
— E quanto a Joffrey? Ele precisa de um guia, alguém que o mantenha em linha. Margaery, você deve começar a se aproximar dele. Um casamento é um passo, mas também precisamos da sua confiança.
Margaery sorriu, confiante.
— Não se preocupe, mãe. Joffrey pode ser volúvel, mas ele também é facilmente manipulável. Com um pouco de astúcia, posso convencê-lo a ver as coisas do nosso jeito.
Tywin olhou para sua filha, um leve sorriso satisfeito em seu rosto.
— Então, temos um plano. Vamos unir o Ocidente e a Campina, e ao mesmo tempo, garantir que os Starks e os Hardyngs não se sintam confortáveis em sua nova aliança.
Olenna comentou-se, olhando pela janela para a cidade em ruínas.
— O jogo dos tronos nunca foi fácil, mas somos mais capazes de jogar. Agora, vamos agir. Porto Real está em nossas mãos, e não permitiremos que esse poder escape.
Com a determinação renovada, Olenna e Tywin planejaram traçar seus planos, cientes de que cada movimento no tabuleiro poderia significar a diferença entre o triunfo e a ruína.
Olenna cruzou os braços, seu olhar penetrante fixo em Tywin.
— Tywin, você esqueceu que seu neto, Joffrey, bateu na Sansa e a humilhou na frente de toda a corte? — ela disse com uma voz cortante. — Isso não é apenas uma questão de política. A maneira como ele a tratou pode ter consequências desastrosas para nós.
Tywin franziu a testa, sua expressão inabalável.
— Joffrey é um garoto ainda, e sua natureza impulsiva é bem conhecida. Mas a lealdade de Sansa Stark pode ser crucial, especialmente agora que ela é casada com Harrold Hardyng.
Olenna balançou a cabeça, seu tom firme.
— Uma noiva maltratada não é uma aliada confiável. Sansa pode se tornar um fardo se não for tratado com respeito. Precisamos garantir que ela se sinta segura e protegida, ou o casamento dela com Hardyng pode se voltar contra nós.
Tywin ponderou por um momento, avaliando as palavras de Olenna.
— Você tem certeza. Precisamos fortalecer nossa posição, mas também devemos controlar a narrativa. Se Joffrey não puder se comportar como um rei, teremos que ensiná-lo — de uma maneira ou de outra.
Olenna revelou, percebendo que tinha conseguido fazer com que Tywin considerasse a situação sob luz outra.
— E se conseguirmos conquistar a confiança de Sansa? Se ela se sentir protegida e valorizada, poderá ser uma ponte entre nós e o Norte.
Tywin casual, sua mente já está formulando planos.
— Vamos convocar Sansa para uma audiência. Precisamos garantir que ela saiba que sua posição é segura aqui, apesar das ações de Joffrey.
— E o que faremos sobre o Rei do Norte e o Vale? — disse Olenna, seu olhar refinado.
— Primeiro, vamos descobrir a origem dessa destruição em Porto Real. Em seguida, usaremos informações a nosso favor. Se Harrold Hardyng e Robb Stark quiserem se opor a nós, que venham. Mas que venham preparados.
Olenna parabenizou a determinação de Tywin.
— Muito bem, então. Vamos ver como podemos transformar essa situação em nossa vantagem. O jogo de tronos continua, e estou ansioso para ver quem sairá vitorioso.
Com isso, Olenna e Tywin se prepararam para enfrentar os desafios que viriam, cientes de que cada movimento no tabuleiro poderia mudar o destino dos Sete Reinos.
Na sala aquecida pela lareira, Robb e Harrold se sentaram em cadeiras opostas, os rostos marcados pela tensão das decisões que se aproximavam. A luz das chamas projetava sombras dançantes nas paredes, enquanto o vento frio do Norte uivava do lado de fora.
Robb: Precisamos agir rapidamente. A situação no sul está se deteriorando, e não podemos dar ao luxo de hesitar. Stannis pode ser uma adição benéfica à nossa causa.
Harrold Hardyng: Você acredita mesmo que ele se juntará a nós? Stannis sempre foi um cervo solitário. Ele busca seu próprio trono, e não se importa em fazer alianças, a menos que veja um benefício claro.
Robb: É verdade, mas se o convencermos de que temos uma chance real de derrotar os Lannisters, ele pode reconsiderar. A força que nos reunimos pode intimidá-lo a se juntar a nós.
Harrold Hardyng: E quanto aos rumores sobre Jon? Um bastardo de Eddard Stark, agora filho de um dragão? Isso pode complicar ainda mais as coisas.
Robb: Sim, mas isso também pode ser uma vantagem. Se Jon realmente possui o sangue dos Targaryen, ele pode ser um aliado poderoso. Precisamos descobrir o que ele planeja.
Harrold Hardyng: E os rumores sobre os dragões? Um ovo de dragão de gelo e do mar? Isso parece mais uma lenda do que uma realidade.
Robb: Não subestime os rumores, Harrold. Eles podem ser a chave para o nosso sucesso. Se conseguirmos um dragão, ou mesmo o apoio de Jon, podemos mudar o jogo.
Harrold Hardyng: Então, vamos enviar essa carta para Stannis. Se ele for recusado, precisaremos de um plano alternativo. Não podemos contar apenas com os Starks ou com uma espécie
.
Robb: Concordo. E precisamos nos preparar para a guerra. A companhia rosa pode ser útil, mas também precisamos garantir que o Dorne esteja do nosso lado.
O silêncio caiu sobre eles por um momento, ambos ponderando as implicações de suas palavras. À medida que as chamas crepitavam, e o peso da responsabilidade aumentava em seus ombros.
Harrold Hardyng: O que você fará se Stannis não aceitar nossa proposta? E se ele decidiu marchar contra nós em vez de se unir?
Robb: Então lutaremos. Mas não apenas para defender, também para conquistar. O Norte deve ser forte, e não podemos permitir que os Lannisters ou Stannis se sintam seguros.
Harrold Hardyng: Você está certo. A honra é importante, mas a sobrevivência do nosso povo vem em primeiro lugar. Vamos agir.
Robb assentiu, determinado. O destino do Norte e do Vale dependia de suas decisões, e ele estava preparado para enfrentar os desafios que viriam.
Robb: Agora, vamos preparar essa mensagem para Stannis. E em seguida, precisamos convocar nossos vassalos. A guerra está chegando, e precisamos estar prontos.
Os dois homens se levantaram, prontos para enfrentar o que o futuro lhes reservava. O destino dos Sete Reinos não estava no jogo, e eles estavam certos de lutar por seu povo e suas terras.
Robb se declara, a determinação emanando de sua postura.
— Jon agora está indo ao Oeste — disse ele, observando a expressão de Harrold. — O que isso significa para nós?
Harrold Hardyng franziu a testa, pensativo. — Se ele estiver em busca de aliados, isso pode mudar o equilíbrio de poder. O que Jon pretende encontrar lá?
Robb cruzou os braços, refletindo. — Ele sempre foi mais do que um bastardo. Se ele está buscando algo no Oeste, pode ser uma aliança poderosa. Não podemos subestimar o que ele pode conseguir.
— E ele encontrou os dragões? — Harrold perguntou, a inquietação evidente em sua voz. — Isso mudaria tudo.
Robb balançou a cabeça, preocupado. — precisamos agir rapidamente. Enquanto Jon busca aliados, devemos solidificar nossa própria posição. A união dos Reinos do Norte e do Vale é apenas o começo.
— Concordo, mas como? — Harrold questionou. — precisamos de mais do que apenas força militar. precisamos de apoio político.
Robb concordou, pensando. — Vamos enviar mensageiros para Stannis e outros possíveis aliados. É preciso garantir que eles entendam a gravidade da situação.
— E se Stannis não quiser se juntar a nós? - Harrold Indagou.
— Então temos que convencê-lo — Robb disse, determinado. — Ele precisa entender que o Rei além da Muralha e os selvagens são uma ameaça para todos nós.
— E quanto a Jon? — Harrold perguntou. — Se ele realmente é um Targaryen, o que isso significa para nós?
Robb olhou pela janela, o vento frio soprando, refletindo sobre a complexidade da situação. — Significa que devemos estar prontos para qualquer coisa. Se ele se tornar uma ameaça, teremos que enfrentá-lo, mesmo que isso signifique lutar contra um irmão.
Harrold concordou, a gravidade da situação pesando sobre eles. — Então precisamos decidir rapidamente. O futuro dos nossos reinos depende disso.
Robb virou-se para Harrold, a chama da determinação em seus olhos. — Vamos agir. O Norte e o Vale não cairão sem lutar.
Com isso, os dois começaram a traçar seus planos, sabendo que cada decisão poderia moldar o destino de todos os reinos.
Harrold Hardyng olhou para Robb com uma expressão de ceticismo, mas também de preocupação.
— Dragões? — ele repetiu, uma incredulidade evidente em sua voz. — Se isso é verdade, precisamos levar isso a sério. Um homem com dragões não é apenas um inimigo; ele é uma força da natureza.
Robb concordou que a gravidade da situação se instalasse entre eles.
— Se Jon realmente tem controle sobre dragões, isso muda tudo. Ele não é mais apenas o bastardo de Eddard Stark; ele é um Targaryen, e pode reivindicar o trono com um poder que poucos podem contestar.
Harrold cruzou os braços, pensativo.
— precisamos de uma estratégia. Se ele estiver indo ao Oeste para buscar aliados ou recursos, precisamos nos antecipar. Não podemos permitir que ele ganhe mais força.
Robb se moveu da mesa, os mapas de suas terras espalhados diante deles.
— precisamos nos preparar para qualquer eventualidade. Se for preciso, devemos considerar uma aliança com Stannis, mesmo que ele seja difícil de confiar. A união de forças pode ser nossa única chance contra Jon e seus dragões.
Harrold descobriu que sua mente já está trabalhando nas possibilidades.
— E se somos rápidos e decisivos? Podemos enviar mensageiros para Stannis imediatamente e tentar estabelecer essa aliança. E não podemos esquecer a situação no 7 reinos com o .
Robb olhou para Harrold, específico.
— Então vamos agir. Não podemos permitir que a incerteza nos paralise. O destino do Norte e do Vale depende de nossas ações agora.
Jon Targaryen estava em pé na proa do navio, o vento soprando em seu rosto enquanto as ondas quebravam contra o casco. Ele olhou para a costa da Ilha Luz Solitária, uma visão impressionante que se destacava contra o céu azul. Ao seu lado, estavam sua esposa Rhaella, sua tia e esposa Daenerys Targaryen, e seu tio-avô Aemon Targaryen.
— Estamos chegando perto da Ilha Luz Solitária, — disse Jon, sua voz firme. — Depois disso, vamos mais para o Oeste.
Rhaella, com seus cabelos longos ao vento, transmitida para ele. — É uma terra cheia de histórias e mistérios. O que você espera encontrar lá, Jon?
Jon hesitou, pensando nas lendas que cercavam aquelas águas. — Dizem que há segredos antigos, poderosos, escondidos além do que conhecemos. Precisamos entender o que nos aguarda se quisermos reivindicar nosso lugar no mundo.
Daenerys, com um olhar intenso, entrevista. — E se houver inimigos à espera? Nossa jornada é repleta de riscos. Não podemos dar ao luxo de sermos explorados.
Aemon, sempre sábio e ponderado, acrescentou. — A sabedoria dos antigos pode ser uma arma poderosa, mas também pode ser uma armadilha. Devemos proceder com cautela e estar prontos para qualquer eventualidade.
Jon concordou, sentindo o peso da responsabilidade sobre seus ombros. — Sei que estamos juntos nessa, e que nossa união nos fortalece. Mas precisamos estar preparados para o que está por vir.
À medida que o navio se aproximava da ilha, Jon podia ver as formações rochosas e os vegetação que se erguiam sobre a costa. O cheiro do mar misturava-se com o perfume das flores que cresciam nas encostas.
— A Ilha Luz Solitária nos espera, — disse Jon, determinado. — É com ela, a chave para o nosso futuro. Vamos descer e explorar, mas lembre-se, todos devem estar prontos para agir.
Com isso, ele se virou para sua comitiva, o espírito de um verdadeiro Targaryen ardendo em seu peito. A aventura os aguardava, e Jon estava pronto para enfrentá-la, com a força de sua família ao seu lado.
Depois que o navio passou da ilhas da Luz Solitária, eles continuar indo mais ao Oeste
Enquanto o barco de Jon Targaryen se aproximava da costa da ilha, ele incentivou as pequenas ilhas à sua frente, batizadas em homenagem aos lendários Targaryen: Aegon, Rhaenys e Visenya. A brisa do mar trazia traz o cheiro salgado e a promessa de novas possibilidades.
— Estamos chegando, — anunciou Jon, olhando para sua esposa, Rhaella, e para Daenerys, que estava ao seu lado. — Essas ilhas não têm apenas nomes históricos, mas também um significado que não podemos ignorar.
Rhaella conheceu, suas feições iluminadas pela luz do sol. — É como se estivéssemos seguindo os passos de nossos antepassados. Aegon, Rhaenys e Visenya foram os fundadores do nosso legado, e agora temos a chance de reescrever a história.
Daenerys, sempre intensa, olhou para o horizonte. — precisamos garantir que essas ilhas sejam um símbolo de nossa força e união. Se formos bem-sucedidos aqui, podemos estabelecer uma base para a Casa Targaryen no Oeste.
Aemon Targaryen, o tio-avô de Jon, encorajou em silêncio, mas seu olhar reflete a sabedoria acumulada ao longo dos anos. — Este é um momento crucial, Jon. As decisões que tomarmos aqui podem ecoar pelas gerações. Não apenas pelo que fazemos, mas pelo que representamos.
Jon atuais, sentindo o peso da responsabilidade sobre seus ombros. — Vamos explorar essas ilhas e ver o que podemos encontrar. Se houver recursos ou aliados, eles podem ser essenciais para a nossa causa.
Enquanto desembarcavam, Jon sentiu uma mistura de esperança e apreensão. Ele sabia que estava se afastando de tudo que reivindicava ou que conhecia, mas também estava em busca de um futuro onde os Targaryen modificavam seu lugar de direito no mundo.
— Vamos, — disse ele, olhando para sua comitiva. — O Oeste nos aguarda, e o nosso destino está em nossas mãos.
Com isso, Jon e seus companheiros começaram a explorar as ilhas, prontos para descobrir o que o futuro lhes dava reservas e certas para garantir que o legado da Casa Targaryen renascesse das cinzas.
FIM